Enganam-se aqueles que pensam que infernos não existem.
Eles estão nas cidades, em prédios arquitetados, rigorosamente construídos.
Camuflados de cadeias, hospitais e hospícios.
Quem entra neles percebem todo o sofrimento vivido.
O cansaço é evidente.
O medo esta sempre presente.
A dor é o pior castigo.
Um lugar de tormento, considerado o pior inimigo.
Desesperados são os que lá encontram-se.
Procuram alivio, sem êxito obter.
Tentando fugir, de um maldito lugar, em que vêem a morte funesta amedrontar.
Os gritos, os olhares, os passos sem esperança.
A ansiá da angustia, constante desconfiança.
Contando os dias, querendo se libertar.
De um ambiente, em que o tempo não passa.
E a escuridão toma conta.
Abrem-se as portas dos infernos, e observam-se as lágrimas dos que foram aprisionados.
E na noite as trevas, mostra-se o terror.
Arrefecidos em solidão.
Em um mundo destruído, só observar-se os caos.
As doenças e os crimes, são as provas do hospício coletivo em que vivemos.
Estão todos cegos e nem conseguem notar, que pior inferno do que esses é impossível encontrar.
quarta-feira, 29 de abril de 2009
quarta-feira, 1 de abril de 2009
O tempo da ditadura...
Enganam-se aqueles que pensam que a época da ditadura já passou. Hoje ela esta camuflada, mas evidente, nos pôster, outdoor, campanhas publicitárias e até em conversas informais, em todos os lugares, estão expressas às regras que devem ser seguidas.
Beleza, dinheiro, fama, devem ser seus objetivos principais. Ir de encontro a esses argumentos, é ir contra as leis.
Para nós hoje é um absurdo intolerável quando pensamos que Hitler mandavam exterminar pessoas que segundo ele não faziam parte da “raça pura”, e nem percebemos que hoje acontece a mesma coisa, só que com um método de transição diferente.
Não excluímos quando julgamos alguém pela aparência? Pelo simples fato de não se enquadrarem na estética padrão? Por o cabelo não estar similar com a atriz da TV? Mesmo que inconscientemente, fazemos isso, percebendo ou não, também estamos tentando construir a “nossa raça pura”.
As pessoas são excluídas quando não estão dentro dos padrões de beleza, quando não se amoldam a esses conceitos pré-estabelecidos.
São discursos proferidos, mas ações realizadas de uma maneira totalmente contraditória. Campanhas contra anorexia, mas o que se ver em revistas, e têndencias de modas, são modelos magérrimas, mais computadorizadas do que reais, e sozinhas as meninas tentam fazer em seus corpos , o que profissionais fazem com ajuda de maquinas e programas de photoshop, isso é um grande exemplo de que a maioria de nós temos a tendência de gravarmos melhor o que vemos do que o que ouvimos.
Você gasta todo o seu dinheiro em busca de mais dinheiro, toda a sua saúde em busca de beleza, todos os seus esforços em busca de fama, para no final perceber que nada valeu à pena. Que você fazia justamente tudo aquilo que tanto criticava.
Talvez chamar a sociedade de “Hitlezinhos” seja um pouco de exagero, mas se elas continuarem se empenhando desse jeito, em breve talvez alcancem tal título.
Será que vale a pena, se reconstruir para ficar um mínimo possível parecida com um cartaz? Esconder marcas porque para a maioria não fica bem possuí-las? Passar fome para poder ser observada como um exemplo a ser seguido? Se sacrificar em cirugias para tentar atingir a "perfeição"?
Mas seria uma grande hipocrisia afirmar que hoje beleza não importa, não desconsideremos a beleza, ela é sim muito importante, contudo importante não é essencial, e muitos não sabem diferenciar essas duas coisas.
Beleza, dinheiro, fama, devem ser seus objetivos principais. Ir de encontro a esses argumentos, é ir contra as leis.
Para nós hoje é um absurdo intolerável quando pensamos que Hitler mandavam exterminar pessoas que segundo ele não faziam parte da “raça pura”, e nem percebemos que hoje acontece a mesma coisa, só que com um método de transição diferente.
Não excluímos quando julgamos alguém pela aparência? Pelo simples fato de não se enquadrarem na estética padrão? Por o cabelo não estar similar com a atriz da TV? Mesmo que inconscientemente, fazemos isso, percebendo ou não, também estamos tentando construir a “nossa raça pura”.
As pessoas são excluídas quando não estão dentro dos padrões de beleza, quando não se amoldam a esses conceitos pré-estabelecidos.
São discursos proferidos, mas ações realizadas de uma maneira totalmente contraditória. Campanhas contra anorexia, mas o que se ver em revistas, e têndencias de modas, são modelos magérrimas, mais computadorizadas do que reais, e sozinhas as meninas tentam fazer em seus corpos , o que profissionais fazem com ajuda de maquinas e programas de photoshop, isso é um grande exemplo de que a maioria de nós temos a tendência de gravarmos melhor o que vemos do que o que ouvimos.
Você gasta todo o seu dinheiro em busca de mais dinheiro, toda a sua saúde em busca de beleza, todos os seus esforços em busca de fama, para no final perceber que nada valeu à pena. Que você fazia justamente tudo aquilo que tanto criticava.
Talvez chamar a sociedade de “Hitlezinhos” seja um pouco de exagero, mas se elas continuarem se empenhando desse jeito, em breve talvez alcancem tal título.
Será que vale a pena, se reconstruir para ficar um mínimo possível parecida com um cartaz? Esconder marcas porque para a maioria não fica bem possuí-las? Passar fome para poder ser observada como um exemplo a ser seguido? Se sacrificar em cirugias para tentar atingir a "perfeição"?
Mas seria uma grande hipocrisia afirmar que hoje beleza não importa, não desconsideremos a beleza, ela é sim muito importante, contudo importante não é essencial, e muitos não sabem diferenciar essas duas coisas.
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