sábado, 28 de fevereiro de 2009

ImParcialidade...

Um dos maiores desafio que temos hoje, é tratarmos a todos com imparcialidade.
Sempre queremos "pender" para um lado, conceder maiores privilégios a alguns, tratar outros de uma maneira diferenciada.

E isto estaria errado?

Bem, talvez você pense que não, pode raciocinar que hoje em dia é impossível, sermos completamente imparciais.

E realmente, raramente conseguimos pensar com imparcialidade, mas devemos agir com imparcialidade, ou pelo menos tentar.

Nossas ações e principalmente nossas palavras tem um poder incrível de persuadir as pessoas, de manipular, de conduzir, e muitos por não saberem lidar com esse poder, usam de maneira errada, tentando na maioria das vezes discriminar alguém, ou até mesmo tentando se auto-promover.

Imparcialidade é a capacidade de ser justo, neutro de buscar apenas a verdade.

Vivemos em um mundo rodeados de pessoas que não se interessam pela verdade, que querem apenas tirar proveito da situação, querem alcançar seus objetivos e para isso não medem esforços, se tornam assim pessoas parciais, ou porque não dizer pessoas egoístas.

Lutar apenas por nossos próprios interesses podem ser algo bastante atrativo, mas assim nos tornamos pessoas pretenciosas.

Talvez você também questione que precisamos ser parciais, para assim demonstramos nossas opiniões, é, muitas vezes precisamos ser parciais, mas nunca devemos deixar que a nossa parcialidade ultrapasse os limites expostos, ou que venha prejudicar a alguém, apenas para nos beneficiarmos.

Mas hoje, quem liga para o que acontecerá com o outro?

Se você esta bem, por que se preocupar com o que pode acontecer com outra pessoa?

Por que você vai pensar no sofrimento de alguém? Você já tem os seus próprios, e não precisa de mais preocupações.

São esses pensamentos que aos poucos vão corrompendo as mentes, e que aos poucos o que antes abominávamos, agora comentemos, que antes criticávamos, passamos a elogiar, deixando assim influenciar as nossas atitudes, a nossa personalidade, deixamos de ser únicos, e nos tornamos sem perceber meras cópias.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Escolhas...


Vocação ou remuneração?
Essa é a duvida que a maioria dos jovens enfrentam.

Devemos fazer aquilo que gostamos, mas que futuramente não nos trará (talvez) aquilo que sonhamos?

Ou devemos fazer algo ao qual temos a certeza de que vamos ser bem remunerados, no entanto sabendo que essa determinada profissão não nos trará tantas alegrias?

Escolhas, a vida é assim, nos deparamos com elas todos os dias, só que umas se torna mais importantes em nossas vidas, consequentemente é mais difícil de se optar por uma decisão.
E quanto mais informações, mas difícil se torna as nossas escolhas.

Se você não faz aquilo que gosta, não colocará tanto empenho quanto a pessoa que está na mesma área e que faz aquilo com amor, assim você sairá perdendo.

E depois, você coloca a culpa na profissão, que está muito concorrida, que o mercado está fechado, que estão muito exigentes.

Só que o que mais vemos são anúncios de empregos, na verdade não está faltando empregos, faltam-se pessoas qualificadas.

E se qualificar exige esforços, e na maioria das vezes queremos algo que não precise de tantos esforços.

De nada adianta fazer algo só por dinheiro, se não se tem amor, não se tem admiração.

E se não temos admiração, tornamos aquilo entediante, exaustivo e monótono.

É tão bom, quando estamos em um ambiente agradável, com pessoas agradáveis, com assuntos agradáveis, tudo fluir melhor.

Tudo se passa mais rápido, ai percebemos que nenhum dinheiro poderia naquele momento, nos fazer mais felizes.

Não somos nós que escolhemos as nossas profissões, são elas que nos escolhe, e se escolhemos na maioria das vezes iremos fracassar.

A vocação nos escolhe...Mas muitas vezes optamos pela remuneração.

Ser jovem não é fácil, assim como ser criança, ser adulto, ser idoso, também não é fácil.

Na verdade, viver não é fácil.

Só que as vezes tornamos a vida ainda mais complicada, por fazermos escolhas erradas.

E depois jogamos a culpa no destino, afinal precisamos colocar a culpa em alguém...E esse alguém não pode ser nós.
Eu já fiz a minha escolha, e estou tentando não pensar no "se"...Até porque percebi como perdemos tempo pensando em inúmeras hipóteses, sendo que só uma irá se concretizar.

Então precisamos deixar que o tempo mostre o resultados das escolhas que fizermos.

Mas dificilmente iremos nos arrepender, por escolher algo ao qual amamos, porque desafios aparecerá em todos os lugares, só que quando ser faz algo com amor, temos mais forças e determinação para enfrentamos.

"E o salário? Este quem faz é o profissional."

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Estranhas Palavras...


Palavras ditas, que não são entendidas.
Palavras escritas, não compreendidas.

Que dói sem perceber.

Palavras que eu não queria ouvir, palavras que eu não queria que existisse.

Mas que ecoam nos meus ouvidos, como se não tivessem fim.

Que me aterroriza, que me amedrontam, que me enfraquece.

O caminho que não se pode voltar atrás.

Que por mais que se tente, sempre deixará marcas incapazes de se apagar.

Estranhas palavras sem compreensão.

Estranho mundo em plena insatisfação.

Sentimentos que não podem ser expressos em palavras, apenas sentido, que vem mortalmente ferindo.

E o que eu penso, que diferença faz?

Do que adianta planos? Se não coloco em pratica.

Do que adianta sonhos? Se eu não procuro realizar.

São apenas palavras que formam o que eu quero ser, mas palavras impossíveis de ser decifradas.

Que apenas preenche um vazio que existe em mim.

É o meu refugio, é a minha fortaleza, é o que me dar poder.

É o meu medo, a minha coragem, minha desilusão e a minha esperança.

Palavras que me ajudam a enfrentar, o caminho tão obscuro e difícil de se seguir.

Que me ajuda a curar essa dor, que me ajuda a esquecer o que eu só vivo a lembrar.

E eu vou me perdendo nas palavras, tentando me encontrar.

E as palavras que eu queria dizer, não tenho capacidade para pronunciar.

E não adianta escrever, se me falta forças para falar
.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Consternação.




Quando eu acho que estou vendo a minha felicidade, ela desaparece.
Como uma miragem, que vai sumindo aos poucos.

E eu fico nesse imenso deserto, vazio com uma grande solidão.

E as perdas me machucam tanto.

E minhas lágrimas ferem ao cair.

E o sorriso que se fazia tão presente, que alegrava o meu coração.

Some sem ao menos me dá satisfação.

E as preocupações rodeiam a minha mente.

O medo da perda, de novo se faz tão presente.

Parece que está tudo trancado, e que não tem como sair.

Eu olho pra todos os lados, tentando me libertar, tentando fugir.

E o sentimento de culpa, por ainda me achar tão inocente.

Me leva a grande consternação, por não ter a certeza.

E o meu pensamento só sabe dizer não.

As vezes ouvir a verdade traz um dor que deixam grandes marcas, talvez sem cicatrização.

Ó realidade dura e cruel, que não se deixa enganar, ela apenas nos mostra caminhos, ao qual temos que optar, e eles nem sempre são fáceis de se percorrer.

Talvez eu não suporte, mas ainda não aprendi o que é desistir.

E mesmo sem perceber, eu vou lutar até depois do fim.

Minha única esperança é que eu não perca, pois a confiança ainda prevalece em mim.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

A base do mundo.


O que lhe vem a mente, quando você escuta a palavra dinheiro?
Felicidade? Alienação? Maldição? Necessidade? O bem ou o mal?
Me vêem a mente poder.

As pessoas que tem dinheiro, se acham no poder.

No direito, na capacidade, porque possuem, e quem tem dinheiro, acha que pode comprar tudo e todos com ele.
Talvez eles tenham mesmo o poder, o poder de propocionar, o poder de tirar, mas eles não tem o poder de recompor.

Porque se tivessem esse poder, já teriam restaurado tantas coisas.
Um mero pedaço de papel, com tanto poder, um poder incrível de dominar as pessoas, de dominar um mundo.

Importante? Sim, e quem disse que não.

Dizer que podemos viver muito bem sem ele hoje, talvez seja um pouco de hipocrisia.
Mas a questão é: Por que se deixar dominar por algo sem vida?
Por que deixar de fazer, se esta ao seu alcance, só por que não vai receber em troca dinheiro?

Seria ele mais importante do que nós humanos?
Só porque você sabe que o dinheiro é importante no mundo de hoje, não significa que você dar valor a ele.

Existem muitas diferenças, entre saber a importância de algo, e dar valor a algo.

Vivemos em um mundo capitalista, onde o foco central e no dinheiro.

Onde dão ênfase ao que ele pode lhe proporcionar.

São propaganda de todos os lados, mostrando como o dinheiro é essencial, como ele faz a diferença, usam muito bem o nosso desejo de querer, de possuir.

Talvez o dinheiro lhe proporcione mais saúde, mas ele não lhe dará a vida.

Talvez ele lhe proporcione um pouco mais de alegrias, mas ele não lhe dará a felicidade.

Ele pode comprar um presente para alguém que você ama, mas ele não comprará o amor da pessoa.

Ele pode evitar as feridas, mas não as dores.
É complicado viver em mundo onde a sua base é construída de papéis.

Algo tão frágil, tão fácil de se decompor.

E uma construção só é solida e segura, quando a sua base, o seu alicerce, também é solido e seguro.

Mas parece ser tão consistente.

Só que suposição não é realidade.

E o dinheiro nos mostra apenas duas opções: Podemos dominar-lo ou ser dominado.

E a escolha está nas nossas mãos.

A regra é bem simples: Ou o utilizamos, ou ele nos utiliza.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

O que é felicidade?


Ultimamente tenho me perguntando o que é a felicidade?
O que é essa alegria que todos falam, que todos buscam, que todos querem sentir?
Procurei no dicionário e ele me disse que felicidade é o bem estar, contentamento, bom êxito.
Mas para mim, a felicidade vai muito além disso.
As vezes penso que, a felicidade é que vai nos encontrar um dia. Outras vezes penso que nós é que devemos acha-lá.
A felicidade me parece complicada, aí me vem a mente, por que ser feliz é tão complicado?
E logo me vem a resposta, é que na maioria das vezes ser feliz não depende só de nós, e fica difícil realizamos algo que não está só no nosso poder, quando dependemos de alguém tudo fica mais complicado mesmo, e como diz a letra da música de Tom Jobim "é impossível ser feliz sozinho", até porque felicidade e solidão, são algo que definitivamente não combinam.
E realmente, não se pode ser feliz sozinho, isso porque se você está alegre, com quem irá dividir sua alegria, seu contentamento, seu bom êxito? A felicidade é algo que precisa, que necessita ser dividido, pois precisamos compartilha-la para obter,
e se não a dividimos achamos que não a temos.
Outras vezes acho que a felicidade é algo tão simples, que por isso resolvemos complicar, pois amamos complicar, parece que nos sentimos mais felizes quando conseguimos as coisas com mais trabalho.
E me pergunto: "Onde essa felicidade está?"
Escuto muitas pessoas falarem que dinheiro não traz felicidade, mas por que então corremos tanto atrás dele?
Não seria bem mais fácil correr atrás de algo que realmente fosse nos deixar felizes?
E consequentemente aproveitar melhor o tempo?
Acho que corremos tantos atrás do dinheiro porque sabemos que ele pode nos proporcionar momentos felizes, mas nós queremos mais do que momentos felizes, queremos sentimentos, sentimentos de amizade, de afeto, de carinho, de sinceridade, de amor e o dinheiro compra momentos e não sentimentos.
Penso que a palavra que poderia definir a felicidade é: se conformar, se estamos conformados com a situação, nos sentimos felizes, mas se quisermos sempre mais, nunca estaremos realmente satisfeitos, e a felicidade é isso estar satisfeito.
Estar satisfeito com as coisas simples da vida, com o sorriso que te deram, com a casa que você tem, com a sua personalidade, com o seu corpo, estar satisfeito pelo simples fato de enxergamos mesmo que não estejamos gostando do que estamos vendo, e mesmo que não esteja tudo bem, estarmos satisfeitos por sabermos que existem piores, mas isso exige-se coragem.
E quando estamos felizes, ficamos cheios de coragem, não temos medo de enfrentar nada nem ninguém
Talvez eu não saiba definir a felicidade, pois nunca tentei entende-lá.
Quando estou feliz, não quero saber o motivo, me alegro pelo simples fato de estar feliz.
Já isso não acontece quando estou triste, talvez seja por isso que eu saiba definir nos mínimos detalhes o que é a tristeza, mas não saiba lhe dizer com precisão o que é felicidade.
Afinal, é difícil explicar o que não se entende.


quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

A minha vontade!!!


Eu já pensei em mudar mil vezes.
E perdi as contas de quantas vezes pensei em desistir.

Eu já desejei a morte.
Pensei em abandonar o barco.

Em jogar tudo pro alto.

De errar o alvo, chorar ao invés de sorrir.

Eu já tive vontade de mudar o mundo.

De provar pra todos, mas não querer provar nada pra ninguém.

De me vingar, pra ver se isso me fazia bem.

Eu já quis que tudo se explodisse.

Que o mundo caísse.

E não sobrasse ninguém.

Quis gritar pra chamar atenção.

Xingar algo sem ter razão.

Eu já tive vontade de ir pra lua.

De me isolar, de fugir.

Já tive vontade de bater em alguém.

De só falar e de não querer ouvir.

Já me deu vontade de fazer greve de fome, de não sair, de não olhar pra nada.

Já me deu vontade de cometer o erro, de me jogar da ponte, de andar sem rumo.

De quebrar tudo que estar ao meu lado.

De jogar tudo no chão, de bater a porta, dar meia volta, de mudar o meu caminho.

De começar tudo de novo, de matar a solidão.

Eu já tive vontade de desmascará a hipocrisia, de mostrar a falsidade e a mentira.

De desmontar o teatro, o circo e não ficar nenhum "palhaço".

De dizer: "bom dia pra quem?".
De não mostrar esperança, de me fechar, de me isolar.

Vontade de não dá o meu amor para nenhuma pessoa.

Já me deu vontade de não confiar, e não acreditar, naqueles que só querem o meu bem.

Vontade de voltar ao passado e fazer tudo diferente, vontade de estragar o presente só para não ter futuro.

Eu só queria acabar com o sofrimento, com a dor, com esse tormento.

Só queria extravasar a minha raiva, a minha revolta, a minha indignação.

E acabo chegando a conclusão:
Mas o que é a vontade se não tenho ação?

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Você...


Eu sei que eu sempre posso contar com você.
Você estar sempre por perto quando preciso.

E você que enxuga minhas lágrimas quando ela cai.

Que aumenta o meu sorriso.

Que ouve o meu silêncio.

Que me dá a mão, para me ajuda a levantar quando desmorono.

Estar sempre aqui, pronto pra me ajudar.

Eu sei que somos diferentes.

Que existe distancia, mas ela nunca nos deixa ausentes.

Não me deixa perder as esperanças, me lembra que ainda existe vida, mesmo quando quero esquecer.

E quando você não sabe como me ajudar, apenas me olha e se faz presente.

É você que ilumina o meu dia, que alegra o meu caminho, que tenta me entender.

É você que me mostra que ainda vale a pena viver.

Que me suportar, quando nem eu me suporto.

Que a nossa amizade supere todas as barreiras.
Você despertar todos os sentimentos bons que existe em mim.

Eu agradeço por ter amigos assim.

São poucos, mas são as jóias mais valiosas de se ter.

E nem todo o dinheiro do mundo, pode ser comparado a você.


*A todos os meus amigos que tanto amo, com carinho!!!

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Quero ser pra sempre criança!!!


Se todos preservássemos a criança que existe em nós.
Se não esquecêssemos a humildade que elas tanto tem.

Pra elas o ódio não permanece, a diferença não existe.

Mas hoje os adultos se tornaram tão sujos, que conseguem atingir as crianças.

Elas perderam um pouco da sua inocência, mas ainda assim não deixaram se contaminar por completo.

Ainda podemos observar nos seus olhos a pureza.

Elas não tem medo de chorar, não tem medo de mostrar que tem medo, de mostrar os sentimentos.

As crianças não tem medo de serem quem realmente são.

Pra elas a vida é uma festa, tudo simples, mas aí quando crescemos passamos a complicar as coisas.

Passamos a esquecer que um dia fomos crianças.

E até em alguns casos, tem pessoas que passam a não gostar de crianças.

Porque talvez, elas tem o que eles gostariam de ter, o que eles gostariam de ser.

Deveríamos tirar um dia por semana, e voltarmos a ser criança, nos fazer de bobos, brincar sem ter medo de passar vergonha, pular, correr, aliviar a carga tão pesada de ser adulto.

Mas estamos sempre muito ocupados para isso.

Quando crianças tínhamos todo o tempo do mundo, quando adultos não temos tempo pra nada.

Sei que temos responsabilidades que crianças não tem.

Mas não estou falando de responsabilidades, estou falando de qualidades.

Que perdemos, que esquecemos, conforme fomos crescendo.

Sem perceber podemos nós tornar assassinos, e matar a criança que nós faz tão bem.

O mundo seria perfeito, se misturássemos as responsabilidades de adultos com as qualidades de criança.

O que te prende...


O mundo está cheio de ódio, de divisões.
E o mais interessante, é que todos falam que não têm preconceitos.
Na verdade, ninguém nunca assume que tem o preconceito.
E preferem guardar ou mostrar de uma forma mais camuflada.
Entre agulhadas e alfinetadas, percebemos no tom da voz, um ar de superioridade.
E junto com ele vem a grande "arte" de julgar.
Julgamos aquilo que vemos, as aparências, e na maioria das vezes esquecemos de olhar o conteúdo.
O que se tem por traz.
E o preconceito, é justamente isso, uma cerca que nós mesmos formamos, que nos impede de conhecer as pessoas, ele só nos permite julgar e nos acharmos superiores.
Raramente o preconceito está em palavras, na maioria das vezes ele está nos olhares, nas ações que fazemos.
As palavras dizem apenas o que pensamos, e quase sempre pensamos muito bem antes de falar, mas os atos, os olhares, estes mostram o que realmente somos, e o preconceito está aí, dentro de você.
Por isso as vezes é tão difícil esconde-lo.
E você as vezes nem nota que demonstrou, mas a pessoa que está sendo atingida sente.
Quando deixamos ele nos dominar, perdemos grande parte da nossa capacidade, grande parte da nossa inteligência.
É por isso que o mundo está assim, a maioria das pessoas perderam grandes partes do que tinham.
Para vencemos o preconceito, primeiro temos que assumirmos que ele existe, para só então usarmos as devidas armas para derrota-lo.
Tente assumir e concertar.
Conhecer antes, e julgar depois, só você poderá se libertar dessa prisão que criou, dessa corrente que te aprisionou.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Inexplicável


As pessoas não poderão nos entender, se nós mesmos não nos entendemos.
O motivo da tristeza, nem sempre esta explicito, nem sempre tem explicação.

Uma vida vazia, sem sonhos, sem metas, sem rumo, não tem como ter motivação.

A solidão que se faz tão presente, sendo o nosso desejo torna-la ausente.

Lágrimas que caiem sem perceber.

Pensamentos que ferem a alma.

Se o tempo voltasse, se a vida andasse, se esse sentimento passasse.

Nem sempre o que enxergamos e o que queríamos ver.

E as palavras que nos falam, não são as que queríamos ouvir.

E o que queríamos perto, está tão distante.

E o que queríamos que acabasse, parece não ter fim.

As derrotas se tornam constantes.

O medo se torna inevitável.

Doí tanto lembrar do que se passou, doí tanto pensar no que não aconteceu, doí tanto saber que tudo acabou.

Os meus sonhos ficaram perdidos em algum lugar, me resta agora apenas lamentar.

Vivo em uma ilusão, preciso me acordar ter liberdade, voar, sair do chão
.

Eu ainda vou crescer...


Tudo em nossas vidas, têm um lado bom.
As vezes é difícil encontra-los.

Mas eles existem, está lá escondidinho, mas existem.
Pode ser fácil escrever ou falar, que tudo tem um lado bom, que tudo vai passar.

Difícil mesmo, e tentarmos achar esse lado.

Percebi que até o sofrimento nos trazem algo de bom.

Pois ele nos faz crescer, amadurecer, quem sofre tem pensamentos mais aguçados.
Quem tenta entender a tristeza, consegue ter um diálogo individual.

Um diálogo onde conversamos apenas com os nossos pensamentos.

Lógico que ninguém gosta de sofrer, mas todo mundo quer crescer, e pra crescer temos que passar por esse processo.

Realmente é muito fácil falar, mas tudo na vida também passa.

Nada é para sempre.

A felicidade pode não ser eterna, mas a tristeza também não vai ser.

Todos sofrem, mas nem todos sabem lidar com o sofrimento, e aqueles que ainda não sabem como lidar com ele, e porque ainda falta-lhes isso, um pouco mais de crescimento.

Tendência...




Nos preocupamos tanto com os pensamentos dos outros, que as vezes esquecemos o que pensamos.
Ficamos tão preocupados com o que a pessoa vai achar, o que ela vai dizer, será que vai gostar, xingar?

Já percebeu que na maioria das vezes fazemos as coisas para agradar os outros?

E esquecemos das nossas vontades, dos nossos desejos, e ao ponto de chegarmos a esquecer até mesmo nossas opiniões.

Não queremos parecer um "idiota", aí resolvemos ficar calados.

E assim perdemos então, a oportunidade de descobrir.

Mas todos temos medo de descobrirmos algo, porque descobrir exige-se esforço, exige-se coragem de enfrentar e dizer: "Foi eu sim!".

As vezes por medo de criticas, damos créditos a outra pessoa
.
E na maioria das vezes, nos enganamos
.
Temos essa tendência de achar que tudo o que fizemos, sempre vai vim alguém e fazer melhor
.
Então nunca estamos satisfeitos ou realmente feliz, mas há uma diferença, bom ou ruim o que fizemos é nosso, é o nosso toque, é a nossa capacidade é a nossa determinação que vão encontrar.

Somos excelentes em criticar os outros, mas fazemos isso melhor ainda, quando criticamos a nos mesmos, porque nos tornamos mais exigentes, se os outros errarem somos nós que iremos apontar o erro, mas se nós erramos vamos ter que aguentar o nosso erro sendo apontado.

Por isso nos tornamos tão críticos conosco, ao ponto de as vezes nos esquecemos que não passamos de meros humanos, que cometem erros, que falham, que tem sentimentos.

Humanos imperfeitos, com ideias, que na maioria das vezes por acharmos que não prestam jogamos fora, as pessoas não irão lembrar de você, se é você mesmo quer faz questão de se esquecer.

Esperança...


As vezes temos um milhão de pessoas ao nosso lado, mas nos sentimos só.
E apesar das palavras, sentimos um enorme silêncio, um enorme vazio.

Nos da vontade de fugir, de sumir, de largar tudo e todos.

E nos trancamos no casulo da nossa mente.

Quando os problemas parecem não terem solução.

Quando as lágrimas parecem não quererem secar.

E a dor parece não ter cicatrização.

E ninguém parece entender.

A única coisa que vem a nossa mente é desistir, desistir de tentar, mas não desistir de viver
.
Afinal queremos acabar é com os problemas.

E as vezes chorar, gritar se revoltar, tomar uma ação é a única saída.

Os problemas de ninguém parecem ser maiores do que os nossos, porque a única dor que podemos sentir é a nossa.

É ela que nos machuca, são os nossos pensamentos que nos atormentam.

É o nosso coração que sangra quando sorrimos, mas na verdade queremos chorar.

E a dor dos outros, essa só podemos imaginar, por isso que as vezes se torna tão difícil de ajudar.

Então só nos resta ter esperança, e enquanto houver esperanças precisamos lutar.