Enganam-se aqueles que pensam que infernos não existem.
Eles estão nas cidades, em prédios arquitetados, rigorosamente construídos.
Camuflados de cadeias, hospitais e hospícios.
Quem entra neles percebem todo o sofrimento vivido.
O cansaço é evidente.
O medo esta sempre presente.
A dor é o pior castigo.
Um lugar de tormento, considerado o pior inimigo.
Desesperados são os que lá encontram-se.
Procuram alivio, sem êxito obter.
Tentando fugir, de um maldito lugar, em que vêem a morte funesta amedrontar.
Os gritos, os olhares, os passos sem esperança.
A ansiá da angustia, constante desconfiança.
Contando os dias, querendo se libertar.
De um ambiente, em que o tempo não passa.
E a escuridão toma conta.
Abrem-se as portas dos infernos, e observam-se as lágrimas dos que foram aprisionados.
E na noite as trevas, mostra-se o terror.
Arrefecidos em solidão.
Em um mundo destruído, só observar-se os caos.
As doenças e os crimes, são as provas do hospício coletivo em que vivemos.
Estão todos cegos e nem conseguem notar, que pior inferno do que esses é impossível encontrar.
2 comentários:
Oi.
Pois é, estamos vivendo os últimos dias.
Bjs
Enquanto o vaticano se preocupa com o papel de Tom Hanks em Anjos e Demônios, a milhares de infortunados aprisionados á esse maldito dogma, a porta dos infernos está prontamente aberta á todos, ela ás vezes se parece á uma vida pobre e desgraçada debaixo de um viaduto ou nos leitos sujos do sistema sus, não sou puritano, mas eles fingem ser.
Postar um comentário