Palavras pronunciadas, que não foram concretizadas, jogadas fora, lançadas em vão.
O que era alegria tornou-se pranto.
O que parecia verdadeiro e sincero, mostrou-se falso.
O sonho transformou-se em pesadelo.
Um sentimento que foi se destruindo com o tempo.
Que foi substituindo-se por outro, ao qual não se queria, ao qual não se desejava.
E a distância tornou-se obstáculo.
E as lembranças começaram a ferir.
E a presença já não era mais suportável.
E o que parecia não ter fim, acabou tão de repente.
Se desejava tanta coisa, mas apenas uma era real.
E o que ficou foi somente a dor, e a desilusão.
Mas a culpa prevaleceu.
Por saber que não existe nenhuma pena, para quem é assassinos de sentimentos, de confiança.
Não acreditar nas pessoas talvez seja a cura.
E talvez seja mais um erro fatal.
Os pensamentos são os únicos que fazem companhia, nessa imensa solidão e que atormentam da maneira que se deseja.
O vazio da escuridão, que agora grita.
As lágrimas são a única luz, o único brilho.
Se pudéssemos voltar no tempo, e apagar algumas histórias, algumas pessoas, alguns passados.
Não se pode curar a dor, não se pode tirar a culpa, mas pode-se aprender a conviver com elas.
Porque talvez, essa seja a maior pena que se pode pagar, ter que conviver com ambas.
A chance já passou, e não se tentou por medo de perder, e no final perdeu-se por medo de tentar.
Pois as palavras que saem das nossas bocas, pode infiltrar nos corações das pessoas.
E se não forem cumpridas, destroí sem compaixão.
Foi tudo uma grande mentira, um sentimento errado.
Mas o mesmo tempo que destruiu, irá solucionar.
Porque não há nada pior do que nos sentimos culpados...Culpados por amar.
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