domingo, 31 de maio de 2009

A Culpa.

Palavras pronunciadas, que não foram concretizadas, jogadas fora, lançadas em vão.
O que era alegria tornou-se pranto.

O que parecia verdadeiro e sincero, mostrou-se falso.

O sonho transformou-se em pesadelo.

Um sentimento que foi se destruindo com o tempo.

Que foi substituindo-se por outro, ao qual não se queria, ao qual não se desejava.

E a distância tornou-se obstáculo.

E as lembranças começaram a ferir.

E a presença já não era mais suportável.

E o que parecia não ter fim, acabou tão de repente.

Se desejava tanta coisa, mas apenas uma era real.

E o que ficou foi somente a dor, e a desilusão.

Mas a culpa prevaleceu.

Por saber que não existe nenhuma pena, para quem é assassinos de sentimentos, de confiança.

Não acreditar nas pessoas talvez seja a cura.

E talvez seja mais um erro fatal.

Os pensamentos são os únicos que fazem companhia, nessa imensa solidão e que atormentam da maneira que se deseja.

O vazio da escuridão, que agora grita.

As lágrimas são a única luz, o único brilho.

Se pudéssemos voltar no tempo, e apagar algumas histórias, algumas pessoas, alguns passados.

Não se pode curar a dor, não se pode tirar a culpa, mas pode-se aprender a conviver com elas.

Porque talvez, essa seja a maior pena que se pode pagar, ter que conviver com ambas.

A chance já passou, e não se tentou por medo de perder, e no final perdeu-se por medo de tentar.

Pois as palavras que saem das nossas bocas, pode infiltrar nos corações das pessoas.

E se não forem cumpridas, destroí sem compaixão.

Foi tudo uma grande mentira, um sentimento errado.

Mas o mesmo tempo que destruiu, irá solucionar.

Porque não há nada pior do que nos sentimos culpados...Culpados por amar.

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