sábado, 15 de agosto de 2009

Mentiras camufladas...

Eu prometi nunca mais chorar, prometi que iria enfrentar os desafios, que sempre estaria do seu lado, que iria te ajudar, que não iria te esquecer, prometi ser eterna, ser sensível, ser forte, eu prometi ser feliz.
Torna-se um vício e as promessas são ditas sem ter a intenção de serem cumpridas, apenas faladas, como forma de alívio, mas jamais pensadas como irão ser colocadas em práticas.

Transformam-se apenas em palavras mal feitas, que são jogadas fora e ferem assim um sentimento, e então percebemos que promessas também se quebram.

São amostras grátis de mentiras, que se espera por uma realidade inalcançável, incapaz de ser possuída, sem planos, sem base, sem contrato, não se pode cobrar algo sem provas da dívida.

Engana e destroí, pois as promessas incentivam os desejos, o corpo pede, os sentimentos almejam, essa ilusão camuflada de real.

O para sempre, o eterno, o amor indestrutível, a amizade perfeita, a infantilidade de pensar que nada obterá um fim.

Pensamentos não analisados, expostos sem resultados.

E o que eu não tenho eu te prometo, te prometo por saber que não capaz de te dar, e o que eu tenho eu não capaz de me desapegar, de te entregar, de deixar de possuir.

Em promessas em me quebro, ao te prometer o que eu sei que não sou capaz de cumprir.

A mim eu prometo, aquilo que sei que não poderei ter, uma alegria insana, desejos estranhos, viver de sonhos, excluir as lágrimas, me livrar das tristezas.

Desculpe-me por não cumprir as minhas promessas, e saiba que eu te perdou por você sempre quebra-las.

Em apuros eu te prometo e em calma eu me esqueço, de que ainda devo, aquilo que te prometi.

Um comentário:

Priscila Rodrigues disse...

Esta sensível, amiga?

Rs.. linda mensagem de seus sentimentos.

Beijos..