sábado, 7 de fevereiro de 2009

A base do mundo.


O que lhe vem a mente, quando você escuta a palavra dinheiro?
Felicidade? Alienação? Maldição? Necessidade? O bem ou o mal?
Me vêem a mente poder.

As pessoas que tem dinheiro, se acham no poder.

No direito, na capacidade, porque possuem, e quem tem dinheiro, acha que pode comprar tudo e todos com ele.
Talvez eles tenham mesmo o poder, o poder de propocionar, o poder de tirar, mas eles não tem o poder de recompor.

Porque se tivessem esse poder, já teriam restaurado tantas coisas.
Um mero pedaço de papel, com tanto poder, um poder incrível de dominar as pessoas, de dominar um mundo.

Importante? Sim, e quem disse que não.

Dizer que podemos viver muito bem sem ele hoje, talvez seja um pouco de hipocrisia.
Mas a questão é: Por que se deixar dominar por algo sem vida?
Por que deixar de fazer, se esta ao seu alcance, só por que não vai receber em troca dinheiro?

Seria ele mais importante do que nós humanos?
Só porque você sabe que o dinheiro é importante no mundo de hoje, não significa que você dar valor a ele.

Existem muitas diferenças, entre saber a importância de algo, e dar valor a algo.

Vivemos em um mundo capitalista, onde o foco central e no dinheiro.

Onde dão ênfase ao que ele pode lhe proporcionar.

São propaganda de todos os lados, mostrando como o dinheiro é essencial, como ele faz a diferença, usam muito bem o nosso desejo de querer, de possuir.

Talvez o dinheiro lhe proporcione mais saúde, mas ele não lhe dará a vida.

Talvez ele lhe proporcione um pouco mais de alegrias, mas ele não lhe dará a felicidade.

Ele pode comprar um presente para alguém que você ama, mas ele não comprará o amor da pessoa.

Ele pode evitar as feridas, mas não as dores.
É complicado viver em mundo onde a sua base é construída de papéis.

Algo tão frágil, tão fácil de se decompor.

E uma construção só é solida e segura, quando a sua base, o seu alicerce, também é solido e seguro.

Mas parece ser tão consistente.

Só que suposição não é realidade.

E o dinheiro nos mostra apenas duas opções: Podemos dominar-lo ou ser dominado.

E a escolha está nas nossas mãos.

A regra é bem simples: Ou o utilizamos, ou ele nos utiliza.

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